Comparação das taxas de fotossíntese líquida, resistência estomática e produtividade de duas cultivares de algodoeiro submetidas ao estresse hídrico

Celso Jamil Marur

Resumo


Trabalho conduzido no Instituto Agronômico do Paraná, em Londrina, PR, no qual comparou-se as cultivares de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) IAC 17 e IAC 20, submetidas às condições de disponibilidade normal de água (tratamento-testemunha) e de estresse hídrico (tratamento estressado), durante os primeiros 25 dias de florescimento. Durante este período, efetuaram-se medições da taxa de fotossíntese líquida (TFL) e da resistência estomática (RE) em folhas individuais e, ao final, do potencial da água na folha. Ao final do ciclo, comparou-se a produtividade e alguns de seus componentes. As TFL a RE, plotadas como função da radiação fotossinteticamente ativa, foram ajustadas através da função polinomial assimétrica Y = a + b*. Nos tratamentos-testemunhas e estressado não foram encontradas diferenças significativas, a 5%, entre as duas cultivares, com relação a TFL, RE e potencial da água na folha. Para o comprimento da fibra, número de capulhos por m2 e produtividade, observaram-se diferenças significativas somente entre os tratamentos testemunha e estressado. Pode-se concluir que não houve diferença no comportamento das duas cultivares quando submetidas à condição de estresse hídrico no período estudado.

Palavras-chave


<i>Gossypium hirsutum</i>; potencial da água na folha; função polinomial assimétrica; caracteres tecnológicos da fibra

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