Comunidade bacteriana como indicadora do efeito de feijoeiro geneticamente modificado sobre organismos não alvo

Adriano Moreira Knupp, Claudia Miranda Martins, Josias Corrêa de Faria, Norma Gouvêa Rumjanek, Gustavo Ribeiro Xavier

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do feijoeiro geneticamente modificado quanto à resistência ao Bean Golden Mosaic Vírus, BGMV (Olathe M1-4), sobre organismos não alvo. De um experimento implantado no campo, em delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos (Olathe Pinto e evento elite Olathe M1-4), dois períodos amostrais (estádio V4 e R6) e dez repetições, obtiveram-se células bacterianas cultivadas e não cultivadas da rizosfera e do solo não rizosférico, para as quais se procedeu à extração de DNA total. A região V6–V8 do 16S rDNA foi amplificada para a comunidade bacteriana total, e também realizou-se amplificação com iniciadores específicos para o subgrupo alfa (α) do filo Proteobacteria a partir de cÚlulas nÒo cultivadas. Foram obtidos dendrogramas comparativos entre a variedade Olathe Pinto (convencional) e o evento elite Olathe M1-4 (geneticamente modificado) utilizando-se o coeficiente de Jaccard e o mÚtodo UPGMA (Unweighted pair-group method with arithmetic mean). Osáagrupamentos obtidos dos perfis de 16S rDNA PCR-DGGE indicam alteraþ§es na comunidade bacteriana da rizosfera em funþÒo da transformaþÒo das plantas sÒo mais notßveis nos perfis obtidos para alfa-proteobacteria. A origem das amostras e o estßgio de desenvolvimento das plantas afetam a comunidade bacteriana.

Palavras-chave


<i>Phaseolus vulgaris</i>; biossegurança; DGGE; impacto ambiental; organismos não alvo; transgênico

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