Tolerância de cultivares de soja ao estresse por alagamento em estádios de crescimento vegetativo
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de cultivares de soja (Glycine max) ao estresse por alagamento, em diferentes estádios de crescimento. O experimento foi realizado em arranjo fatorial 2x2x5, com duas épocas de semeadura (outubro e novembro), duas cultivares de soja (TECIRGA 6070RR e NA 5909 RG) e cinco fases de desenvolvimento (SE–EM, EM–VC, VC–V2, V2–V4 e V6–V8), nos anos agrícolas 2018/2019 e 2019/2020. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Para ambas as cultivares avaliadas, o estádio de crescimento mais sensível ao alagamento do solo foi o SE–EM. Após a emergência das plântulas, as maiores reduções de área foliar e matéria seca de brotos foram observadas no estádio V2–V4, independentemente de cultivar, época de semeadura e ano agrícola. A partir do estádio V4, a soja apresenta maior tolerância às condições de alagamento. No entanto, após a emergência das plântulas, a cultivar TECIRGA 6070RR apresenta maior tolerância ao estresse por inundação do que a NA 5909 RG. A semeadura em outubro tende a reduzir o impacto do estresse por inundação nas plantas.
Palavras-chave
Glycine max; fenologia; rotação de arroz e soja; alagamento do solo; datas de semeadura
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