Tolerância de cultivares de soja ao estresse por alagamento em estádios de crescimento vegetativo

Patrícia Carine Hüller Goergen, Sidinei José Lopes, Alencar Junior Zanon, Isabel Lago, Valeria Pohlmann, Menigui Spanevello Dalcin, Pâmela Nunes Bittencourt, Vanessa Gonçalves Saccol

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de cultivares de soja (Glycine max) ao estresse por alagamento, em diferentes estádios de crescimento. O experimento foi realizado em arranjo fatorial 2x2x5, com duas épocas de semeadura (outubro e novembro), duas cultivares de soja (TECIRGA 6070RR e NA 5909 RG) e cinco fases de desenvolvimento (SE–EM, EM–VC, VC–V2, V2–V4 e V6–V8), nos anos agrícolas 2018/2019 e 2019/2020. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Para ambas as cultivares avaliadas, o estádio de crescimento mais sensível ao alagamento do solo foi o SE–EM. Após a emergência das plântulas, as maiores reduções de área foliar e matéria seca de brotos foram observadas no estádio V2–V4, independentemente de cultivar, época de semeadura e ano agrícola. A partir do estádio V4, a soja apresenta maior tolerância às condições de alagamento. No entanto, após a emergência das plântulas, a cultivar TECIRGA 6070RR apresenta maior tolerância ao estresse por inundação do que a NA 5909 RG. A semeadura em outubro tende a reduzir o impacto do estresse por inundação nas plantas.

Palavras-chave


Glycine max; fenologia; rotação de arroz e soja; alagamento do solo; datas de semeadura

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