Seletividade de herbicidas e controle de plantas daninhas no cultivo de gladíolo

Alessandra Minuzzi Wesz, Laura Polidorio, Geovana Facco Barbieri, Lilian Osmari Uhlmann, Regina Tomiozzo, Veronica Fuzer Guarienti, Nereu Augusto Streck, André da Rosa Ulguim

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de herbicidas pré e pós-emergentes e a sua eficiência no controle de plantas daninhas, bem como o crescimento e a qualidade de hastes florais, na cultura do gladíolo (Gladiolus x grandiflorus), em duas épocas de cultivo. Os experimentos foram conduzidos a campo, onde os gladíolos plantados receberam a aplicação de herbicidas pré e pós-emergentes, com e sem controle mecânico das plantas daninhas. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE), avaliaram-se o controle de monocotiledôneas e eudicotiledôneas, além da fitotoxicidade no gladíolo. Aos 28 DAE, também foi avaliada a massa seca da parte aérea das plantas daninhas e dos gladíolos. Os herbicidas pré-emergentes s-metolacloro e diuron e o pós-emergente haloxifope-p-metílico são seletivos ao gladíolo, em ambas as épocas de cultivo, o que possibilita a produção de hastes florais com qualidade comercial. Os herbicidas s-metolacloro e haloxifope-p-metílico também promovem controle eficiente de monocotiledôneas independentemente da época de cultivo. Embora, quando aplicados, saflufenacil e 2,4-D causem fitotoxicidade na fase vegetativa do gladíolo, não afetam a produção de hastes florais e controlam satisfatoriamente as eudicotiledôneas no segundo cultivo.


Palavras-chave


Gladiolus x grandiflorus; floricultura; fitotoxicidade; pós-emergência; pré-emergência; padrão de qualidade

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