Densidade agronômica ótima de milho em ambientes subtropicais

Eduardo Daniel Friedrich, Bruna San Martin Rolim Ribeiro, Victória Brittes Inklman, Isabela Bulegon Pilecco, Nereu Augusto Streck, Mateus Possebon Bortoluzzi, Astor Henrique Nied, Alencar Junior Zanon

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade agronômica ótima de plantas (DAOP) para o milho (Zea mays), em ambientes de alta, média e baixa produtividade de grãos, bem como definir qual componente da produtividade é mais sensível às variações de densidade de plantas. Experimentos em fazenda foram conduzidos nos municípios de Júlio de Castilhos, na safra de 2018/2019, e de Entre-Ijuís, Jóia, Agudo e Júlio de Castilhos, na safra de 2019/2020, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os ambientes de produção foram classificados como de baixa (< 10 Mg ha-1), média (de 10 a 16 Mg ha-1) e alta (> 16 Mg ha-1) produtividade. Júlio de Castilhos foi identificado como ambiente de alta produtividade; Jóia e Entre-Ijuís, como de média produtividade; e Agudo, como de baixa produtividade. As DAOPs variaram de 60.000 a 140.000 plantas por hectare nos diferentes ambientes de produção. A DAOP foi de 110.300 a 116.200 plantas por hectare para o ambiente de alta produtividade, de 101.000 plantas por hectare para o ambiente de média produtividade e de 60.000 plantas por hectare para o ambiente de baixa produtividade. O número de grãos por fileira é o componente de rendimento mais sensível às variações de densidade de plantas, em todos os ambientes de produção.

Palavras-chave


Zea mays; experimentos de lavouras; arranjo de plantas; potencial de produtividade

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