Proteína de soro de leite e biopolímeros prebióticos para estabilizar microcápsulas de oleoresina de pimenta-rosa

Jayne de Abreu Figueiredo, Pedro Henrique Campelo, Eloá Lourenço do Carmo, Regiane Victória de Barros Fernandes, Amanda Maria Teixeira Lago, Diego Alvarenga Botrel, Soraia Vilela Borges

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da proteína isolada de soro de leite (PIS) associada aos biopolímeros prebióticos inulina (IN) e oligofrutose (OL) como material de parede na estabilidade físico-química, morfológica e térmica de microcápsulas de oleoresina de pimenta-rosa. Para a atomização nos tratamentos (PSI, PSI/IN e PSI/OL), foram utilizadas emulsões assistidas por ultrassom, preparadas com 30% (p/p) de material de parede, 5% (p/p) de oleoresina e proporção de substituição de 5:1 (p/p) para os tratamentos PSI/IN e PSI/OL. A PSI aumentou o tamanho das gotas de óleo e do pó reconstituído, o que proporcionou maior eficiência de encapsulação. Os tratamentos PSI e PSI/OL apresentaram maior capacidade antioxidante, enquanto PSI/IN e PSI/OL proporcionaram maior solubilidade do pó. As microcápsulas apresentaram estrutura esférica com alguma rugosidade, mas sem ruptura, o que favoreceu a retenção da oleoresina. Além disso, as paredes das microcápsulas não apresentaram nenhuma região cristalina definida. A adição de biopolímeros prebióticos reduziu a temperatura de início de degradação do material de parede, o que diminuiu sua estabilidade térmica. O uso de PIS associado à inulina e à oligofrutose é adequado para a produção de emulsões para a microencapsulação por atomização de oleoresina de pimenta-rosa.

Palavras-chave


Schinus molle; isotermas de adsorção; capacidade antioxidante; biopolímeros; fibras prebióticas; ultrassonicação.

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