Desempenho inicial de uvas viníferas 'Rebo' sobre diferentes porta-enxertos e a várias densidades de plantio

Izabel Camacho Nardello, André Luiz Kulkamp de Souza, Mateus da Silveira Pasa, Marco Antonio Dalbó, Marcelo Barbosa Malgarim

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes porta‑enxertos e densidades de plantio sobre o desempenho inicial da produtividade e da qualidade de uvas da cultivar Rebo, cultivada em região de alta altitude do estado de Santa Catarina, Brasil. Realizou-se um delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 5×3. Os tratamentos consistiram da combinação de cinco porta-enxertos ('101-14 Mgt', 'IAC 572', 'Paulsen 1103', 'Harmony' e 'VR 043‑43') com a uva Rebo e de três espaçamentos entre plantas (1,0, 1,2 e 1,5 m). As avaliações ocorreram durante as safras 2018/2019 e 2019/2020. Avaliaram-se as variáveis produtivas iniciais e as características físico-químicas das uvas. O porta-enxerto '101‑14 Mgt' apresentou a brotação mais precoce, e os porta-enxertos 'VR043-43' e 'IAC 572', as mais tardias. Os porta‑enxertos '101‑14 Mgt' e 'VR043-43' proporcionaram maior produtividade. Os espaçamentos de 1,0 e 1,2 m entre plantas aumentaram a produtividade inicial da vinha. Os porta-enxertos '101‑14 Mgt' e 'Harmony' contribuíram para diminuir a acidez total do mosto. O desempenho inicial da produtividade e da qualidade da uva vinífera 'Rebo' é favorecido pelo porta-enxerto '101-14 Mgt' às densidades de plantio de 1,0 a 1,2 m.


Palavras-chave


Vitis vinifera; espaçamento entre plantas; viticultura; parâmetros produtivos

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