Salmonella enterica e enterobactérias em carcaças suínas processadas em diferentes dias de abate
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a contaminação por Salmonella sp. e enterobactérias em carcaças suínas do primeiro e do último lote abatido na mesma semana, em diferentes etapas da linha de abate. Foram coletadas amostras do primeiro e do último lote abatido na segunda e na sexta-feira de cada semana, respectivamente, durante cinco semanas, o que totalizou dez lotes. De cada lote, foram coletadas dez carcaças, em oito etapas da linha de abate: sangria, escaldagem, chamuscador/evisceração, inspeção, retirada da medula espinhal, lavagem final, choque térmico e refrigeração. Um total de 800 amostras foi analisado para quantificação de Salmonella sp. e enterobactérias. O último lote da semana apresentou duas vezes mais chances de as carcaças estarem contaminadas com Salmonella sp. e, consequentemente, maior quantidade de enterobactérias (1,00 log10 UFC por centímetro quadrado) que o primeiro lote (0,88 log10 UFC por centímetro quadrado). Uma quantidade maior de enterobactérias também foi observada nas etapas de sangria (2,37 log10 UFC por centímetro quadrado) e escaldagem (2,36 log10 UFC por centímetro quadrado). Os últimos lotes abatidos na semana apresentam contaminação maior do que os primeiros, e há maior contaminação das carcaças suínas por Salmonella sp. e enterobactérias nas etapas iniciais do abate de suínos, isto é, na sangria e na escaldagem.
Palavras-chave
doenças transmitidas por alimentos; frigorífico; lote de suíno
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