Produtividade de cafeeiro robusta em diferentes arranjos espaciais

Marcelo Curitiba Espindula, Leonardo Barreto Rocha, Raquel Schmidt, Rodrigo Barros Rocha, Jairo Rafael Machado Dias, Maísa Pinto Bravin, Fábio Luiz Partelli

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a contribuição do número de hastes para a composição da produtividade individual das plantas e a produtividade individual e geral de cafeeiros robusta (Coffea canephora), em diferentes densidades de plantio, utilizando-se um número fixo de hastes por planta. O experimento foi realizado em duas fases. A primeira fase foi realizada entre 2011 e 2015, no município de Ouro Preto do Oeste, no estado de Rondônia (RO), para avaliar diferentes números de hastes por planta (1, 2, 3, 4, 5 e 6). A segunda fase foi conduzida entre 2013 e 2018, no município de Alta Floresta D’Oeste, RO, para avaliar densidades de plantio (a 1.666, 1.904, 2.222, 2.666 e 3.333 plantas por hectare), tendo-se utilizado a densidade inicial de quatro hastes por planta em todos os tratamentos. O incremento do número de hastes por planta promove resposta quadrática à produtividade média e acumulada dos cafeeiros, e a máxima produtividade é obtida com quatro hastes por planta. O número de hastes não deve exceder quatro, para evitar seu tombamento durante os anos de alta produção. A densidade de 3.333 plantas ha-1, com quatro hastes por planta e espaçamento de um metro, promove redução da produtividade individual das plantas, no entanto, resulta em maior produtividade geral da lavoura.

Palavras-chave


Coffea canephora; densidade de plantas; hastes ortotrópicas; Amazônia

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