Frações de carbono no solo sob milho em plantio direto e plantas de cobertura no Cerrado brasileiro

Maria Lucrécia Gerosa Ramos, Vivian Galdino da Silva, Arminda Moreira de Carvalho, Juaci Vitoria Malaquias, Alexsandra Duarte de Oliveira, Thais Rodrigues de Sousa, Stefany Braz Silva

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar as frações de carbono no solo, sob plantas de cobertura cultivadas em sucessão ao milho (Zea mays), com ou sem adubação nitrogenada em cobertura, em um experimento de longa duração no Cerrado brasileiro. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições. As parcelas consistiram das plantas de cobertura, e as subparcelas, da presença ou da ausência de adubação nitrogenada em cobertura para o milho. As seguintes plantas de cobertura foram plantadas, após a colheita do milho híbrido 30F53VYHR: guandu 'BRS Mandarim' (Cajanus cajan), crotalária (Crotalaria juncea), nabo-forrageiro (Raphanus sativus) e mucuna-preta (Mucuna aterrima). Após o corte das plantas de cobertura, amostras de solo foram coletadas às profundidades de 0,0‒0,10 e 0,10‒0,20 m. Após a colheita do milho, seus resíduos culturais foram coletados. As plantas de cobertura alteram as frações químicas e físicas do solo, principalmente o ácido fúlvico e o carbono orgânico particulado. A fertilização de N em cobertura no milho diminui o ácido fúlvico, mas aumenta a razão ácido húmico/ácido fúlvico e o carbono orgânico particulado na camada mais profunda do solo.


Palavras-chave


Cajanus cajan; Crotalaria juncea; Mucuna aterrima; Raphanus sativus; Zea mays

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