Produtividade e qualidade sensorial da bebida de café arábica em consórcio com espécies madeireiras

Ana Flávia de Freitas, Denis Henrique Silva Nadaleti, Helbert Rezende de Oliveira Silveira, Gladyston Rodrigues Carvalho, Regis Pereira Venturin, Vânia Aparecida Silva

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e a qualidade sensorial da bebida do café arábica sob a influência de espécies arbóreas cultivadas em diferentes espaçamentos. O ensaio foi instalado em 2012, no município do Santo Antônio do Amparo, no estado de Minas Gerais, Brasil. Um delineamento de blocos ao acaso foi realizado, com quatro repetições e sete tratamentos, conforme a seguir: Coffea arabica Catuaí Vermelho IAC 99 em monocultivo (3,40x0,65 m); e essa cultivar consorciada em dois espaçamentos (9,0x13,6 e 18,0x13,6 m), na linha dos cafeeiros, com mogno-africano (Khaya ivorensis), teca (Tectona grandis), ou cedro-rosa (Acrocarpus fraxinifolius). Nas entrelinhas, foram fixadas três linhas de café, tendo totalizado 13,6 m entre as fileiras arborizadas. A produtividade, a análise sensorial (prova de xícara) e a análise de conteúdo dos atributos sensoriais foram avaliadas nas safras de 2017 e 2018. Os tratamentos e os anos de colheita influenciaram na produtividade. A análise sensorial foi positiva para o consórcio com o mogno-africano e a teca, em 2018. Os atributos sensoriais e as nuances são modificados pelos anos de colheita. Os cafeeiros arábica consorciados com mogno-africano apresentam produtividade superior, independentemente do espaçamento entre as espécies, bem como qualidade sensorial superior na colheita de 2018.


Palavras-chave


Acrocarpus fraxinifolius; Coffea arabica; Khaya ivorensis; Tectona grandis; sistema agroflorestal

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