Produtividade e qualidade sensorial da bebida de café arábica em consórcio com espécies madeireiras
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e a qualidade sensorial da bebida do café arábica sob a influência de espécies arbóreas cultivadas em diferentes espaçamentos. O ensaio foi instalado em 2012, no município do Santo Antônio do Amparo, no estado de Minas Gerais, Brasil. Um delineamento de blocos ao acaso foi realizado, com quatro repetições e sete tratamentos, conforme a seguir: Coffea arabica Catuaí Vermelho IAC 99 em monocultivo (3,40x0,65 m); e essa cultivar consorciada em dois espaçamentos (9,0x13,6 e 18,0x13,6 m), na linha dos cafeeiros, com mogno-africano (Khaya ivorensis), teca (Tectona grandis), ou cedro-rosa (Acrocarpus fraxinifolius). Nas entrelinhas, foram fixadas três linhas de café, tendo totalizado 13,6 m entre as fileiras arborizadas. A produtividade, a análise sensorial (prova de xícara) e a análise de conteúdo dos atributos sensoriais foram avaliadas nas safras de 2017 e 2018. Os tratamentos e os anos de colheita influenciaram na produtividade. A análise sensorial foi positiva para o consórcio com o mogno-africano e a teca, em 2018. Os atributos sensoriais e as nuances são modificados pelos anos de colheita. Os cafeeiros arábica consorciados com mogno-africano apresentam produtividade superior, independentemente do espaçamento entre as espécies, bem como qualidade sensorial superior na colheita de 2018.
Palavras-chave
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