Comportamento fenológico de acessos de feijoa em seu principal centro de diversidade

Fernando David Sánchez-Mora, Luciano Saifert, Marlise Nara Ciotta, Humberto Nunes Ribeiro, Luciane Isabel Malinovski, Karine Louise dos Santos, Jean Pierre Henri Joseph Ducroquet, Rubens Onofre Nodari

Resumo


O objetivo deste trabalho foi identificar a temperatura base mínima (Tb) e a temperatura base máxima (TB), para predizer o requerimento térmico de seis estágios fenológicos de acessos de feijoa (Acca sellowiana). Durante dez safras não sequenciais (2004 a 2017), 247 acessos, mantidos no Banco Ativo de Germoplasma, em São Joaquim, no estado de Santa Catarina, Brasil, tiveram seus dados registrados quanto a: início de brotação (IB), início de floração (IF), fim de floração (FF), início de colheita (IC) e fim de colheita (FC). A Tb e a TB foram estimadas pelo método de mínima variabilidade de Arnold, e os requerimentos térmicos foram obtidos pelo método de Ometto. Os valores de Tb a 7,76°C e TB a 17,0°C foram necessários quando as plantas de feijoa começaram a crescer (estágio IB), logo após o inverno; e Tb a 10,6°C e TB a 19,5°C foram os valores calculados de IB até IC. A brotação dos acessos iniciou-se em meados de setembro (50,6%); a floração ocorreu predominantemente em novembro (90%); e a colheita iniciou-se em março, tendo-se estendido até maio. São necessários cerca de 176 dias, com 1.014,4 graus-dia, para completar o ciclo produtivo desde IB até IC. Os acessos de feijoa de maturação precoce, intermediária e tardia apresentam diferentes exigências de requerimento térmico.


Palavras-chave


Acca sellowiana; temperatura base; graus-dia de desenvolvimento; goiabeira-serrana; soma térmica

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