Crescimento alométrico de cordeiros ½ Dorper + ½ Santa Inês abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea

Camilo Azevedo Santos, Francisco de Assis Fonseca de Macedo, Gladston Rafael de Arruda Santos, Anselmo Domingos Ferreira Santos, Maria Julia Araujo Feitosa Melo, Ludmila Couto Gomes Passetti, Alfredo Jorge Costa Teixeira, Natália Holtz Alves Pedroso Mora

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento alométrico, a correlação dos cortes com as meia-carcaças e o índice de musculosidade da perna de cordeiros ½ Dorper + ½ Santa Inês abatidos com 2,0, 3,0 e 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea (EGS). Utilizaram-se 24 cordeiros machos, não castrados, distribuídos de acordo com seu peso, em três baias coletivas. Os abates ocorreram à medida que os cordeiros atingiram a EGS pré-determinada por ultrassonografia. As meia-carcaças foram pesadas, dissecadas e separadas em cinco cortes: pescoço, paleta, costilhar, lombo e perna. Estes cortes foram dissecados e pesados em músculo, gordura subcutânea, gordura intermuscular e osso. Na paleta, cordeiros com 2,0 e 4,0 mm de EGS mostraram crescimento precoce. No costilhar, observou-se essa precocidade em cordeiros com 4,0 mm de EGS. A perna mostrou crescimento isogônico em cordeiros com 3,0 e 4,0 mm de EGS e foi o corte que melhor correlacionou-se com a meia-carcaça, independentemente da EGS. O abate de cordeiros ½ Dorper + ½ Santa Inês com 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea permite obter melhor crescimento alométrico dos cortes paleta, costilhar e perna, bem como melhor índice de musculosidade da perna.


Palavras-chave


alometria; rendimento comercial; cortes; musculosidade; ovinos

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