Sensibilidade de Digitaria insularis a herbicidas em áreas agrícolas no bioma Cerrado brasileiro

Núbia Maria Correia, Pedro Eduardo Rampazzo, Lucas da Silva Araújo, Caio Vitagliano Santi Rossi

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade de diferentes populações de Digitaria insularis aos herbicidas glifosato, cletodim e haloxifope-P-metílico, em áreas agrícolas, e elaborar mapas de infestação com base na resposta das populações aos herbicidas. Cento e sessenta e uma populações com suspeita de serem resistentes foram avaliadas e comparadas a uma população suscetível. Quando as plantas estavam com três a quatro perfilhos, as populações foram pulverizadas com glifosato (1.000 g ha-1 e.a.), cletodim (108 g ha-1 i.a. + 0,5% de óleo mineral) e com haloxifope-P-metílico (62,35 g ha-1 i.a. + 0,5% de óleo mineral); plantas sem aplicação de herbicidas foram usadas como controle. As populações foram classificadas como sensíveis, resistentes ou intermediárias (com plantas sensíveis e resistentes) aos herbicidas-teste. Todas as populações foram sensíveis ao cletodim; 97,5% foram sensíveis e 2,5% intermediárias a haloxifope-P-metílico; e 9,9% foram sensíveis, 21,1% intermediárias e 68,9% resistentes ao glifosato. Populações resistentes ao herbicida glifosato estão dispersas homogeneamente nas regiões avaliadas. Não há casos de resistência múltipla de D. insularis nas regiões amostradas; no entanto, detectou-se resistência cruzada a glifosato e a haloxifope-P-metílico.


Palavras-chave


cletodim; glifosato; haloxifope-P-metílico; capim-amargoso; plantas daninhas

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