Otimização da estaquia do maracujá-amarelo e seu potencial para o cultivo rasteiro ou tutorado
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar tipos de estacas, concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e substratos de cultivo, no enraizamento de cultivares de maracujá (Passiflora edulis), e comparar o desempenho inicial de estacas floríferas conduzidas em sistema de espaldeira ou no método de cultivo rasteiro em solo protegido com cobertura de plástico. Avaliaram-se as cultivares de maracujá BRS Gigante Amarelo, Isla Redondo Amarelo e FB 200 Yellow Master. Os tratamentos avaliados foram: estacas herbácea ou lenhosa, cinco concentrações de AIB (0, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 mg L-1); e os substratos de cultivo casca de pinheiro ou espuma fenólica. Em campo, o crescimento inicial, a produção de frutos e a severidade da bacteriose foram avaliados em plantas de estacas competentes para florescer e em mudas, tanto no sistema em espaldeira como no método rasteiro em solo com cobertura de plástico. Para as cultivares avaliadas, observou-se alta taxa de enraizamento (>90%) tanto para as estacas herbáceas como para as semilenhosas, em substrato de espuma fenólica ou casca decomposta de pinheiro, independentemente da concentração de AIB. No sistema de espaldeira, após 14 meses de cultivo, a produção foi 45% maior para plantas obtidas de estacas que para mudas. As plantas rasteiras apresentaram baixo número de flores e frutos e grande severidade de bacteriose conforme a cultivar utilizada. As cultivares avaliadas podem ser propagadas por estaquia herbácea ou semilenhosa, em espuma fenólica ou em casca de pinheiro decomposta, sem aplicação de AIB. As estacas floríferas apresentam potencial para antecipar a produção em cultivo de maracujá-amarelo em espaldeira.
Palavras-chave
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