Indução de haploides em milho tropical superdoce e determinação de ploidia no estágio de plântulas

Alline Sekiya, Jéssica Kelly Pestana, Maikon Guerith Baptistella da Silva, Matheus Dalsente Krause, Carlos Roberto Maximiano da Silva, Josué Maldonado Ferreira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de indução de haploidia em milho superdoce tropical (Zea mays L. var. saccharata) por meio de indutor maternal, bem como identificar métodos alternativos para seleção de haploides. Um híbrido simples de milho comum e 11 populações de milho superdoce tropical foram cruzados com o indutor de haploidia. Os haploides foram pré-selecionados pelo marcador R1-navajo e diferenciados em haploides ou falsos positivos, no estágio V2–V3, com base na cor da primeira bainha foliar e no comprimento das células-guarda dos estômatos foliares. Os resultados obtidos são indicativos da possibilidade de induzir haploides maternos em populações de milho superdoce tropical. Contudo, muitos haploides falso-positivos foram selecionados incorretamente pelo marcador R1-navajo. A coloração da primeira bainha foliar foi eficiente na identificação de haploides em populações de milho superdoce, e o método baseado na morfometria dos estômatos pode ser usado quando não há distinção de cor da primeira bainha foliar.


Palavras-chave


Zea mays L. var. saccharata; duplo haploide; taxa de indução de haploide; R1-navajo; estômatos

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