Sistemas de manejo, atributos químicos do solo e dispersão de argila em áreas de microbacias
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes sistemas de manejo sobre o grau de dispersão de argila e sua relação com os atributos químicos do solo e o índice de qualidade participativo (IQP) do sistema plantio direto, em áreas de microbacias do Oeste do Paraná. Os sistemas de manejo avaliados foram: sistema plantio direto; plantio direto com sucessão de culturas; plantio direto com revolvimento do solo; e sistema convencional. Além disso, os sistemas de manejo foram avaliados quanto ao seu IQP. Amostras de solo foram coletadas a 0,0–0,20 m de profundidade do solo, em 40 áreas agrícolas e em 6 matas nativas tidas como referências. Foram avaliados grau de dispersão de argila, carbono orgânico total, pH (em CaCl2), potássio trocável (K+), fósforo disponível (P), cálcio e magnésio trocáveis (Ca2++Mg2+), e acidez potencial (H+Al3+). Ajustou-se um modelo de regressão linear múltipla pelo método dos mínimos quadrados. Realizou-se a comparação de médias do grau de dispersão de argila, por microbacia, a 5% de probabilidade. Os sistemas de manejo foram comparados pelo teste de Scott-Knott. Os atributos químicos do solo apresentaram maior influência sobre a dispersão da argila do que os diferentes sistemas de manejo avaliados. O sistema plantio direto integral apresentou o maior teor de carbono orgânico, que foi semelhante ao das áreas nativas. O sistema convencional e o plantio direto com revolvimento do solo apresentaram menor IQP e maiores taxas de dispersão de argila do que as áreas sob sistema plantio direto integral. O IQP permite diferenciar os sistemas de manejo convencional e plantio direto.
Palavras-chave
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