Rastreabilidade de farinhas de origem animal em ovos de codornas por meio de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio

Adriele Nayara Dias Ishizuka, Marco Antônio Gonzales de Carvalho, Robert Guaracy Aaparecido Cardoso Araujo, Juliana Célia Denadai, Guilherme Emygdio Mendes Pimenta, Maria Márcia Pereira Sartori, Vladimir Eliodoro Costa

Resumo


O objetivo deste trabalho foi detectar a inclusão de farinha de origem animal em dietas de codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica), ao analisar os ovos e suas frações (albúmen e gema) por meio da técnica de isótopos estáveis de carbono (13C/ 12C) e nitrogênio (15N/14N). Quatrocentas e trinta e duas codornas japonesas, fêmeas com 45 dias de idade, foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, em oito tratamentos: T1, dieta estritamente vegetal, com farinha de milho (Zea mays) e soja (Glycine max) (VEG); T2, farinha de carne e ossos bovinos (BM); T3, farinha de vísceras de aves (OM); T4, farinha de penas (FM); T5, BM+OM; T6, BM+FM; T7, OM+FM; e T8, BM+OM+FM. Foram colhidos aleatoriamente 16 ovos de cada tratamento – oito para análise de ovo inteiro e oito para análise separada de gema e albúmen. Para determinar a taxa de “turnover”, utilizou-se o modelo exponencial de diluição isotópica. A aplicação de isótopos estáveis de C e N permite identificar o uso de farinha de origem animal em dietas codificadas, por meio da análise dos ovos inteiros e de suas frações, o que sugere que esta técnica é uma ferramenta promissora para a rastreabilidade e a certificação de produtos de origem animal.


Palavras-chave


Coturnix coturnix japonica; farinha bovina; certificação; farinha de penas; farinha de vísceras de aves

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