Heterose e distância genética em híbridos intervarietais de milho

Diego Baretta, Maicon Nardino, Alan Junior de Pelegrin, Victoria Freitas de Oliveira, Mauricio Ferrari, Ivan Ricardo Carvalho, Vinícius Jardel Szareski, Willian Silva Barros, Antonio Costa de Oliveira, Velci Queiróz de Souza, Luciano Carlos da Maia

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de híbridos de milho (Zea mays) intervarietais, a partir de cruzamentos topcross entre populações crioulas, além de confirmar se a dissimilaridade genética entre as populações é correlacionada à heterose dos híbridos intervarietais no campo. Nove híbridos topcross foram avaliados com seu testador 'BRS Planalto', e as seguintes populações crioulas foram utilizadas como genitores: Argentino Branco, Dente de Ouro, Amarelão, Criolão, Caiano Rajado, Branco Oito Carreiras, Branco Roxo Índio, Cateto Branco e Argentino Amarelo. O testador 'BRS Planalto' e os híbridos topcross Branco Oito Carreiras x 'BRS Planalto' e Criolão x 'BRS Planalto' apresentaram maior potencial per se quanto ao rendimento de grãos. O topcross Branco Oito Carreiras x 'BRS Planalto' apresentou melhor desempenho quanto ao número de grãos por fileira, massa de grãos da espiga e diâmetro de espiga, enquanto o Criolão x 'BRS Planalto' apresentou melhor desempenho quanto ao número de grãos por fileira e comprimento de espiga. As maiores estimativas de distância genética não implicaram, necessariamente, altos valores de heterose, e tiveram correlação apenas com o comprimento da espiga. Portanto, não é possível predizer os efeitos de alta heterose sobre o rendimento de grãos, com base na distância genética entre as populações envolvidas nos cruzamentos.

Palavras-chave


Zea mays; dissimilaridade genética; heterose; populações crioulas; topcross

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