Suplementação com arginina na dieta de tilápia-do-nilo produzida em tanques-rede

Rodrigo Yudi Fujimoto, Rudã Fernandes Brandão Santos, Gabriela Pala, Sílvia Umeda Gallani, Gustavo Moraes Ramos Valladão, Gisele Cavalcante Morais, James Tony Lee, Natalino da Costa Sousa, Fernanda dos Santos Cunha, Alexandre Nizio Maria, Paulo César Falanghe Carneiro, Fabiana Pilarski

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de concentrações de arginina dietética sobre a saúde da tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus),  em tanques-rede. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (2,3, 2,9, 3,5 e 4,1% de arginina em relação à matéria seca na dieta) e três repetições, em 12 tanques-rede de 8 m3, com 4.000 tilápias revertidas sexualmente (63±20 g, 500 peixes m-3). Determinaram-se o desempenho produtivo e a saúde dos peixes. Avaliaram-se os parâmetros bioquímicos e hematoimunológicos e os aspectos morfológicos das brânquias e do fígado. A inclusão de arginina não proporcionou diferenças significativas no desempenho produtivo. Porém, a suplementação de arginina a 3,5% de concentração melhorou os parâmetros bioquímicos e de contagem de leucócitos, tendo consequentemente melhorado o sistema imunológico. A concentração de arginina a 4.1% causou degeneração lipídica, representada pelo aumento dos níveis da alanina aminotransferase e  pela diminuição dos níveis de albumina, ureia, lactato e glicose. A suplementação com arginina acima de 2,3% e abaixo de 3,5%, nas dietas de tilápias criadas em tanques-rede, promove melhoras no sistema imunológico dos peixes, sem provocar efeitos morfológicos e fisiológicos deletérios.

Palavras-chave


Oreochomis niloticus; bioquímica; hematologia; histologia; exigência nutricional

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