Produção de leite diária ou acumulada até os 305 dias de lactação na avaliação genética de bovinos Gir

Rodrigo Junqueira Pereira, Denise Rocha Ayres, Mário Luiz Santana Júnior, Lenira El Faro, Aníbal Eugênio Vercesi Filho, Lucia Galvão de Albuquerque

Resumo


O objetivo deste trabalho foi comparar as avaliações genéticas da produção de leite na raça Gir, em termos dos valores genéticos preditos e de suas acurácias, por meio de modelo de regressão aleatória aplicado aos registros de produção de leite no dia do controle ou de modelo tradicional aplicado às estimativas de produção de leite acumulada em até 305 dias de lactação, bem como predizer tendências genéticas para parâmetros de interesse. Um total de 10.576 primeiras lactações, que correspondem a 81.135 registros de produção de leite no dia do controle (PLDC), foi utilizado. As correlações de ordem entre os valores genéticos preditos (VGP) com os dois modelos foram de 0,96. O percentual de animais em comum foi de 67 ou 82%, respectivamente, quando 1 ou 5% dos touros foram escolhidos, de acordo com os VGP das avaliações genéticas utilizando um ou outro modelo. Foram observados ganhos médios em acurácia de 2,7, 3,0 e 2,6% para todos os animais, vacas com fenótipo e touros (pais de vacas com fenótipo), respectivamente, quando o modelo de regressão aleatória (MRA) foi utilizado. O ganho genético médio anual para a produção de leite acumulada em até 305 dias de lactação foi de 56 kg após 1993. Entretanto, menores incrementos na média dos VGP foram observados para o segundo coeficiente de regressão, relacionado à persistência. O MRA aplicado às PLDC é eficiente para as avaliações genéticas da produção de leite na raça Gir Leiteiro.

Palavras-chave


acurácia; persistência; regressão aleatória; correlação de ordem

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