Escória de siderurgia e nutrição fosfatada de milho inoculado com fungos micorrízicos arbusculares

Anita Bueno de Camargo Nunes, Orivaldo José Saggin Júnior, Eliane Maria Ribeiro da Silva, Flávio Araújo Pinto, Jessé Valentim dos Santos, Marco Aurélio Carbone Carneiro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso de escória de siderurgia como corretivo da acidez do solo e de fungos micorrízicos associados à adubação fosfatada em plantas de milho. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, tendo-se utilizado vasos com 3 kg de Latossolo Vermelho distrófico, em arranjo fatorial 4x5x2, com quatro tratamentos corretivos da acidez (C1, correção com calcário dolomítico na dosagem de 4 Mg ha-1; C2, correção com escória de siderurgia de aciaria na dosagem de 4 Mg ha-1; C3, correção com a mistura 1:1 de 2 Mg ha-1 de calcário dolomítico e 2 Mg ha-1 de escória; e C4, controle, sem correção de pH), cinco doses de fósforo (0, 42, 95, 213 e 480 mg dm-3), e presença ou ausência de dois fungos micorrízicos arbusculares (Rhizophagus clarus e Gigaspora margarita), com cinco repetições. A escória foi eficiente em corrigir o pH do solo e fornecer Ca e Mg para as plantas; portanto, pode substituir o calcário. A inoculação com R. clarus e G. margarita, associada às doses de 42, 95 e 213 mg dm-3 de P, promoveu melhoras no desenvolvimento de plantas de milho após 45 dias, tendo resultado em maiores altura, diâmetro do colo, área foliar e matéria seca das raízes e da parte aérea das plantas.

Palavras-chave


Zea mays; acidez; calcário; colonização radicular; micorrização

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