Número de repetições e estatísticas de precisão experimental em milho

Alberto Cargnelutti Filho, Marcos Toebe, Bruna Mendonça Alves, Jéssica Andiara Kleinpau, Ismael Mario Marcio Neu

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência do número de repetições na precisão experimental, em milho (Zea mays). Foram utilizados dados de produtividade de grãos de 15 cultivares de milho, avaliada em blocos ao acaso, com nove repetições (r = 9). A partir do experimento com nove repetições, formaram-se experimentos pelas combinações de 2, 3, ..., r-1 repetições. Para cada experimento, foi realizada a análise de variância. Foram calculadas estatísticas de precisão experimental e medidas de tendência central e de variabilidade, confeccionados diagramas de dispersão e ajustados modelos dessas estatísticas em função do número de repetições. O número de repetições foi determinado pela análise visual dos gráficos das estatísticas de precisão experimental. O aumento do número de repetições melhora a precisão experimental, mas diminui os ganhos. Portanto, o aumento do número de repetições é importante para aumentar a discriminação das cultivares de milho. Recomendam-se seis repetições como referência para experimentos com cultivares de milho. O índice de diferenciação de Fasoulas, baseado no percentual de contrastes significativos, é uma estatística apropriada para avaliar a precisão experimental.

Palavras-chave


Zea mays; discriminação de cultivares; índice de Fasoulas; diferença mínima significativa

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