Número suficiente de experimentos para análises de adaptabilidade e estabilidade de milho pelo método de Eberhart e Russell

Alberto Cargnelutti Filho, José Paulo Guadagnin

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar o número de experimentos (ambientes) suficientes para a análise da adaptabilidade e da estabilidade de cultivares de milho, pelo método de Eberhart e Russell. Utilizaram-se os dados de produtividade de grãos de 63 ensaios de cultivares de milho provenientes de seis grupos de experimentos. Em cada grupo, foram formados novos arquivos de dados a partir de todos os experimentos (n), para as combinações de 3, 4, ..., n-1 experimentos, o que totalizou 10.381 arquivos. A média e as estimativas dos parâmetros de adaptabilidade (b) e estabilidade (S2d) foram obtidas para cada cultivar, em cada arquivo. Ajustou-se uma função potência para as amplitudes de b e de S2d (variáveis dependentes) em cada cultivar, em função do número de experimentos (variável independente), no total de 290 equações (145 cultivares × duas variáveis dependentes). Para cada equação, determinou-se o valor no eixo das abscissas (Xs, número suficiente de experimentos) correspondente ao ponto de curvatura máxima. Assumiu-se o maior valor entre as 290 estimativas de Xs, arredondado para o inteiro superior, como sendo o número suficiente de experimentos para a análise. Sete experimentos são suficientes para a análise de adaptabilidade e estabilidade em cultivares de milho pelo método de Eberhart e Russell.

Palavras-chave


Zea mays; interação genótipo × ambiente; indicação de cultivares

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