Longevidade pós-colheita da uva sem sementes 'BRS Vitória' submetida a armazenamento a frio e à aplicação de acibenzolar-S-metil

Ronan Carlos Colombo, Reginaldo Teodoro de Souza, Maria Aparecida da Cruz, Deived Uilian de Carvalho, Renata Koyama, Ana Paula Bilck, Sérgio Ruffo Roberto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar períodos de armazenamento em câmara fria e longevidade pós-colheita da uva apirena 'BRS Vitória', submetida à aplicação do indutor de resistência a doenças acibenzolar-S-metil (ASM). Os cachos foram tratados, ou não, com ASM a 1%, individualizados em bandejas de plástico e mantidos em câmara fria a 2±1ºC e à alta umidade relativa por três períodos (30, 45 e 60 dias), seguidos por cinco dias de avaliação da vida de prateleira, a 22±2ºC. Após cada período de armazenamento, avaliou-se a incidência de mofo-cinzento (Botrytis cinerea), e realizaram-se as análises físico-químicas dos cachos. Utilizou-se o delineamento completamente casualizado, com quatro repetições, em dois arranjos fatoriais 2x3: um com avaliação de ASM e períodos de armazenamento em câmara fria; e outro, de ASM e períodos de armazenamento em câmara fria + vida de prateleira. O ASM não alterou as características físico-químicas dos cachos, e a incidência de mofo-cinzento foi inferior a 1% em todos os tratamentos. A perda de água dos cachos aumentou com os períodos de armazenamento. Mesmo sem a aplicação de ASM, a uva 'BRS Vitória' pode manter sua qualidade pós-colheita por até 60 dias de armazenamento em câmara fria, além de mais cinco dias de vida de prateleira em bandejas de plástico.


Palavras-chave


Botrytis cinerea; Vitis; indução de resistência a doenças; incidência de mofo-cinzento; conservação pós-colheita; vida de prateleira

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