Temperatura-base para emissão de nós e determinação de plastocrono em espécies de tomateiro e seus híbridos
Resumo
O objetivo deste trabalho foi estimar a temperatura-base para emissão de nós e determinação de plastocrono em espécies silvestres de tomateiro, na cultivar Redenção e em seus respectivos híbridos interespecíficos F1. Avaliaram-se os acessos silvestres Solanum pimpinellifolium AF 26970, Solanum galapagense LA-1401, Solanum peruvianum AF 19684, Solanum habrochaites var. hirsutum PI-127826, Solanum habrochaites var. glabratum PI-134417 e Solanum pennellii LA-716; a cultivar Redenção (Solanum lycopersicum); e os seus respectivos híbridos interespecíficos, nas datas de transplantio 22/12/2015, 12/2/2016 e 6/4/2016. A temperatura-base foi estimada com o método do menor quadrado médio do erro da regressão linear entre o número de nós e a soma térmica acumulada. O plastocrono para a haste principal e as três primeiras hastes laterais foi estimado com uso da temperatura-base. A temperatura base para emissão de nós e determinação do plastocrono variou entre 4,5 e 14,8°C. As espécies S. habrochaites var. hirsutum acesso PI-127826, S. habrochaites var. glabratum acesso PI-134417 e os respectivos híbridos com a cultivar Redenção apresentaram os menores valores de temperatura‑base e plastocrono da haste principal, enquanto as demais espécies silvestres e os híbridos interespecíficos tiveram temperatura-base próxima à do tomateiro cultivado. As espécies silvestres e os híbridos interespecíficos de tomate mostram grande variação na temperatura-base para emissão de nós e determinação do plastocrono.
Palavras-chave
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