Viabilidade de bactérias probióticas em bioiogurte adicionado de mel de abelhas Jataí e africanizadas

Luciana Albuquerque Caldeira, Érika Endo Alves, Antonia de Maria Filha Ribeiro, Vivente Ribeiro Rocha Júnior, Alciane Batista Antunes, Alvimara Félix dos Reis, Joanni da Cruz Gomes, Márcio Henrique Rodrigues de Carvalho, Ruth Irene Espinosa Martinez

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de bactérias probióticas em bioiogurte adicionado de mel de abelhas africanizadas e Jataí, em diferentes concentrações. Para a elaboração do leite fermentado, utilizou-se leite em pó reconstituído e fermento lácteo. O bioiogurte foi avaliado com 0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias de armazenamento. Foram realizadas análises de pH, acidez titulável e contagem seletiva dos microrganismos Lactobacillus acidophilus LA-5 e Bifidobacterium BB-12. As contagens foram realizadas, respectivamente, em ágar MRS, em aerobiose, e ágar MRS-LP, em anaerobiose, com placas incubadas a 37ºC por 72 horas. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas e cinco tratamentos: sem mel; 5 e 10% de mel de abelha africanizada; e 5 e 10% de mel de abelha Jataí. Os tempos de estocagem foram avaliados nas subparcelas. O bioiogurte apresentou contagens de bactérias láticas de 107 UFC g-1, em todos os tratamentos. As culturas probióticas mantiveram-se viáveis por 35 dias sob refrigeração (2–4°C). Houve efeito da interação entre os fatores de variação sobre a concentração dos probióticos no bioiogurte. Os méis têm efeito favorável sobre a contagem de células dos microrganismos avaliados.


Palavras-chave


Bifidobacterium; Lactobacillus acidophilus; alimento funcional; prebiótico

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