Plasticidade fenotípica em cultivar de soja com tipo de crescimento indeterminado

Alvadi Antonio Balbinot Junior, Maria Cristina Neves de Oliveira, Julio Cezar Franchini, Henrique Debiasi, Claudemir Zucareli, André Sampaio Ferreira, Flavia Werner

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar como variáveis relacionadas a ramos e hastes contribuem para a produção de grãos em plantas individuais de soja (Glycine max), cultivada a diferentes densidades de plantio, em uma cultivar moderna com tipo de crescimento indeterminado. Um experimento de campo foi realizado nas safras 2013/2014 e 2014/2015, em delineamento de blocos ao acaso, com 12 repetições, tendo-se utilizado a cultivar NK7059 RR, a quatro densidades de plantio: 135, 235, 315 e 440 mil plantas por hectare. A produção de grãos por planta foi avaliada e representou a plasticidade fenotípica, enquanto o número de ramos por planta, a percentagem da produção de grãos oriunda dos ramos e os componentes de rendimento oriundos dos ramos e das hastes, separadamente, foram considerados como variáveis independentes. O número de vagens por planta nos ramos foi a variável mais determinante da plasticidade da soja. Além disso, o número de vagens por planta nas hastes, o número de ramos por planta e a percentagem da produção de grãos oriunda dos ramos também estiveram associados à plasticidade. De forma contrastante, o número de grãos por vagem e a massa de mil grãos nos ramos e nas hastes contribuíram pouco para a plasticidade da soja 'NK7059 RR'.


Palavras-chave


Glycine max; densidade de plantas; análise de componentes principais; regressão stepwise; componentes de rendimento

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