Crescimento e colonização micorrízica de plantas de milho tratadas com extratos de plantas infestantes não micorrízicas

Karla Andréia de Melo, Rosilaine Carrenho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de extratos aquosos de plantas invasoras não micorrízicas sobre o acúmulo de matéria seca e sobre a partição de assimilados de plantas de milho com inoculação ou não de Cetraspora pellucida. O experimento foi conduzido em vasos, em um delineamento inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 5x2 que consistiu de quatro extratos vegetais (tiririca, guiné, caruru, erva-de-bicho), um controle irrigado com água e duas condições (plantas de milho micorrizadas e não micorrizadas), com quatro repetições de cada tratamento. As plantas foram irrigadas com extratos aquosos diluídos a 15%. Avaliaram-se: a colonização radical (CR), a matéria seca da parte aérea (MSPA), a matéria seca das raízes (MSR) e MSR/MSPA. A colonização da raízes não foi influenciada pelos extratos, tendo variado de 41,5 a 65,2%. A matéria seca da parte aérea das plantas micorrizadas (MA) e não micorrizadas (NM) não foi influenciada pelos extratos; no entanto, a MSR teve resposta diferenciada. A micorrização favoreceu a produção de MSR e aumentou a sensibilidade das plantas aos extratos. O extrato de guiné aumentou a MSR das plantas MA, e os outros extratos a inibiram. Em plantas NM, a MSR foi beneficiada pelo extrato de caruru, em detrimento da MSPA. Plantas de milho micorrizadas e não micorrizadas respondem diferentemente aos extratos aquosos de plantas invasoras não micorrizadas.


Palavras-chave


Zea mays; Amaranthus viridis; Cyperus rotundus; Petiveria alliacea; Polygonum ferrugineum; alelopatia

Texto completo:

PDF (English)


Embrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,

Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461