Desempenho de genótipos de bananeira com resistência à sigatoka-negra no Nordeste brasileiro

Olmar Baller Weber, Deborah dos Santos Garruti, Normândia Pereira Norões, Sebastião de Oliveira e Silva

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de bananeiras com resistência à sigatoka-negra, em comparação ao desempenho de cultivares tradicionais suscetíveis à doença. Vinte cultivares foram plantadas no planalto Jaguaribe-Apodi, no Nordeste do Brasil: 15 com resistência à sigatoka-negra, a saber, Pacovan Ken, PV42-68, BRS Vitória, BRS Japira, BRS Preciosa, BRS Garantida, Thap Maeo, BRS Tropical, BRS Platina, BRS Maravilha, FHIA 02, FHIA 18, Galil 18, Caipira e Buccaneer; e cinco suscetíveis à doença, a saber, Williams, Grande Naine, Pacovan, Prata Anã e Maçã. O crescimento e a produção de cachos das bananeiras foram avaliados durante três ciclos sucessivos. 'BRS Tropical' e 'Caipira' podem substituir 'Maçã', que é bastante suscetível à murcha de Fusarium. As cultivares BRS Maravilha, BRS Platina, FHIA 02, FHIA 18 e Galil 18 apresentam porte adequado e alto potencial de rendimento, sendo alternativas ao tradicional subgrupo Prata. Já a cultivar Buccaneer é alternativa às cultivares suscetíveis do subgrupo Cavendish e pode ser explorada em agrossistema irrigado.

Palavras-chave


Musa; Mycosphaerella fijiensis; cultivares de bananeira; sigatoka-negra

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