Variabilidade genética do umbuzeiro no Semi-Árido brasileiro, por meio de marcadores AFLP
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição da variabilidade genética do umbuzeiro (Spondias tuberosa), no Semi-Árido brasileiro, por meio de marcadores AFLP, para subsidiar estratégias de prospecção
e conservação da espécie. Foram analisados 68 indivíduos de umbuzeiro de 15 ecorregiões, pelo dendrograma UPGMA e pela dispersão em escala multidimensional (MDS), com o coefi ciente de Jaccard de 141 bandas
polimórfi cas de AFLP. A análise da variância molecular foi realizada pela decomposição total entre e dentro das regiões ecogeográfi cas. O dendrograma apresentou valor cofenético de 0,96, e o gráfi co MDS apresentou 0,25 para a falta de ajustamento. A variabilidade genética do umbuzeiro foi estimada em 0,3138, o que indica grande variação entre os grupos de indivíduos. Agrupamentos específi cos foram observados em seis regiões ecogeográfi cas, enquanto nas demais regiões observaram-se pares entre alguns indivíduos, sem formação de
agrupamentos específi cos por local de amostragem, o que indica que a variabilidade genética do umbuzeiro não está uniformemente distribuída no Semi-Árido. Sugerem-se estratégias para o estabelecimento de maior
número de áreas para conservação in situ ou amostragens de menor número de indivíduos, em várias unidades de paisagens, para conservação ex situ da variabilidade genética do umbuzeiro.
e conservação da espécie. Foram analisados 68 indivíduos de umbuzeiro de 15 ecorregiões, pelo dendrograma UPGMA e pela dispersão em escala multidimensional (MDS), com o coefi ciente de Jaccard de 141 bandas
polimórfi cas de AFLP. A análise da variância molecular foi realizada pela decomposição total entre e dentro das regiões ecogeográfi cas. O dendrograma apresentou valor cofenético de 0,96, e o gráfi co MDS apresentou 0,25 para a falta de ajustamento. A variabilidade genética do umbuzeiro foi estimada em 0,3138, o que indica grande variação entre os grupos de indivíduos. Agrupamentos específi cos foram observados em seis regiões ecogeográfi cas, enquanto nas demais regiões observaram-se pares entre alguns indivíduos, sem formação de
agrupamentos específi cos por local de amostragem, o que indica que a variabilidade genética do umbuzeiro não está uniformemente distribuída no Semi-Árido. Sugerem-se estratégias para o estabelecimento de maior
número de áreas para conservação in situ ou amostragens de menor número de indivíduos, em várias unidades de paisagens, para conservação ex situ da variabilidade genética do umbuzeiro.
Palavras-chave
Spondias tuberosa; análise multivariada; análise de variância molecular; dendrograma; escala multidimensional
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