Desempenho de pintinhos submetidos a estresse térmico

Patrícia Ferreira Ponciano Ferraz, Tadayuki Yanagi Junior, Renato Ribeiro de Lima, Gabriel Araujo e Silva Ferraz, Hongwei Xin

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do estresse térmico em diferentes intensidades e durações sobre as respostas produtivas de frangos de corte de 3 a 21 dias de idade. Duzentos e dez pintinhos Cobb foram submetidos às temperaturas do bulbo seco (tbs) de 27, 30, 33 ou 36°C durante 0, 1, 2, 3 ou 4 dias, a partir do segundo dia de vida. O experimento foi conduzido em quatro túneis de vento climatizados idênticos. Dados de massa corporal (MC), consumo de ração (CR) e consumo de água (CAg), todos em gramas, foram coletados diariamente; e ganho de massa corporal (GMC), em gramas, e conversão alimentar (CA) também foram calculados. O efeito da duração não foi estatisticamente significativo. Modelos empíricos foram ajustados para estimar MC, CR e CAg em função da tbs e da idade das aves. O desempenho dos pintinhos aos 21 dias de idade foi analisado a partir dos valores de MC, CR, CAg, GMC e CA. Em geral, o desenvolvimento de pintinhos a 33 e 36°C foi melhor que o dos submetidos às menores tbs, de 30 e 27°C. A exposição de pintos de corte ao frio nos primeiros dias de vida pode causar efeito residual em suas respostas produtivas até 21 dias de idade.


Palavras-chave


temperatura do ar; frango; efeito residual; respostas produtivas; estresse térmico

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