Umidade do solo e fisiologia da soja afetados por estiagem em sistema de integração lavoura‑pecuária

Amanda Posselt Martins, Sérgio Ely Valadão Gigante de Andrade Costa, Ibanor Anghinoni, Taise Robinson Kunrath, Diego Cecagno, José Miguel Reichert, Fabrício Balerini, Lúcia Rebello Dillenburg, Paulo César de Faccio Carvalho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de intensidades de pastejo após 11 anos de um sistema de integração lavoura‑pecuária, em plantio direto, na umidade do solo e em parâmetros fisiológicos da soja durante uma safra de verão afetada por seca. O experimento foi iniciado em 2001, em um Latossolo Vermelho. Os tratamentos consistiram na sucessão de soja (verão) e pastagem mista de aveia‑preta + azevém (inverno), com diferentes intensidades de pastejo por bovino de corte: pastejo intensivo, com altura de pastejo de 0,10 m; pastejo moderado, com altura de pastejo de 0,20 m; e sem pastejo. No ciclo da soja, na safra 2011/2012, a precipitação foi de 40% da normal climatológica. A umidade do solo ficou dentro dos limites de água disponível, tanto em pastejo moderado quanto sem pastejo, na camada de 0,00–0,50 m, mas, em pastejo intensivo, a umidade do solo foi menor que o ponto de murcha permanente, especialmente até 0,20 m de altura de pastejo. O pastejo intensivo afetou negativamente os parâmetros fisiológicos da soja, que atingiu picos de ‑2.5 MPa e +6°C para potencial de água na folha e diferença entre temperatura do ar e da folha, respectivamente. O pastejo moderado ou a ausência de pastejo, durante o inverno, acarreta respostas fisiológicas similares, o que contribui para a homeostase da soja.

Palavras-chave


Glycine max; temperatura da folha; potencial de água na folha; disponibilidade de água

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