Umidade do solo e fisiologia da soja afetados por estiagem em sistema de integração lavoura‑pecuária
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de intensidades de pastejo após 11 anos de um sistema de integração lavoura‑pecuária, em plantio direto, na umidade do solo e em parâmetros fisiológicos da soja durante uma safra de verão afetada por seca. O experimento foi iniciado em 2001, em um Latossolo Vermelho. Os tratamentos consistiram na sucessão de soja (verão) e pastagem mista de aveia‑preta + azevém (inverno), com diferentes intensidades de pastejo por bovino de corte: pastejo intensivo, com altura de pastejo de 0,10 m; pastejo moderado, com altura de pastejo de 0,20 m; e sem pastejo. No ciclo da soja, na safra 2011/2012, a precipitação foi de 40% da normal climatológica. A umidade do solo ficou dentro dos limites de água disponível, tanto em pastejo moderado quanto sem pastejo, na camada de 0,00–0,50 m, mas, em pastejo intensivo, a umidade do solo foi menor que o ponto de murcha permanente, especialmente até 0,20 m de altura de pastejo. O pastejo intensivo afetou negativamente os parâmetros fisiológicos da soja, que atingiu picos de ‑2.5 MPa e +6°C para potencial de água na folha e diferença entre temperatura do ar e da folha, respectivamente. O pastejo moderado ou a ausência de pastejo, durante o inverno, acarreta respostas fisiológicas similares, o que contribui para a homeostase da soja.
Palavras-chave
Glycine max; temperatura da folha; potencial de água na folha; disponibilidade de água
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