Bactérias ácido-lácticas como conservantes do alimento fresco para a maturação de camarões marinhos

Genyess Ribeiro Arthur da Silva Vieira, Mariana Soares, Norha Constanza Bolívar Ramírez, Delano Dias Schleder, Bruno Corrêa da Silva, José Luiz Pedreira Mouriño, Edemar Roberto Andreatta, Felipe do Nascimento Vieira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de Lactobacillus plantarum sobre a conservação de mexilhões frescos e avaliar a atratividade, o consumo e a microbiota intestinal de reprodutores de camarão‑branco‑do‑pacífico. O experimento avaliou mexilhões estocados com L. plantarum a 4°C. Os controles foram: mexilhões estocados a ‑18°C sem L. plantarum; mexilhões estocados a ‑18°C com L. plantarum; e mexilhões estocados a 4°C sem L. plantarum. As análises microbiológicas dos mexilhões foram realizadas nos dias 1, 7, 15, 30, 45 e 60 após o processamento. Além disso, os mexilhões conservados com L. plantarum e estocados a 4°C e os mexilhões estocados a ‑18°C sem L. plantarum, após 15 dias, foram avaliados quanto à atratividade, ao consumo e à microbiota bacteriana intestinal dos camarões. Mexilhões conservados com L. plantarum tiveram maiores contagens de bactérias ácido-lácticas e menores contagens de Vibrio spp., assim como de bactérias heterotróficas totais, após 60 dias de estocagem. Não foram observadas diferenças significativas quanto à atratividade ou ao consumo entre os tratamentos. A microbiota intestinal dos camarões alimentados com mexilhões conservados com L. plantarum apresentou maior contagem de bactérias ácido-lácticas e menor contagem de Vibrio spp. O uso de L. plantarum inibe Vibrio spp. e conserva o alimento, sem modificar a atratividade ou o consumo pelos camarões.


Palavras-chave


Lactobacillus plantarum, Litopenaeus vannamei, Vibrio, probiótico

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