Evapotranspiração de referência estimada por modelos simplificados para o Estado do Mato Grosso

Adriana Aki Tanaka, Adilson Pacheco de Souza, Antônio Evaldo Klar, Andréa Carvalho da Silva, Anthony Wellington Almeida Gomes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de 12 modelos simplificados de estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), para o Estado do Mato Grosso. Os dados foram obtidos da rede de estações meteorológicas automáticas (EMAs) do Instituto Nacional de Meteorologia, localizadas em 28 municípios do Estado. Os modelos simplificados de estimativa avaliados foram os de: Hargreaves‑Samani, Camargo, Makkink, Linacre, McGinness‑Bordne, Romanenko, Turc, Holdridge, Radiação Solar, Jensen‑Haise, Hansen e Caprio. Adotou-se o método de Penman‑Monteith Fao 56 (PMF) como referência na avaliação das estimativas simplificadas. O desempenho estatístico foi avaliado por meio do erro absoluto médio (MBE), da raiz quadrada do erro quadrático médio (RMSE), do índice de concordância (d) de Willmott e de acordo com o ordenamento numérico dos modelos para cada índice. O modelo de Makkink superestimou a ETo de 2,0 a 3,0 mm por dia,com espalhamentos de 2,75 mm por dia e índice d de 0,40, o que resultou nos piores desempenhos entre os modelos, independentemente do município avaliado. Os modelos de Turc e McGinness‑Bordne apresentaram os melhores desempenhos de estimativa da ETo, para 57,1 e 25% das EMAs, respectivamente. Os modelos de Romanenko, Makkink e Holdridge não são recomendados para o Estado do Mato Grosso.


Palavras-chave


dados mínimos; modelo de Turc; Penman‑Monteith; radiação solar; temperatura do ar

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