Procedimentos para avaliar a tolerância de genótipos de mandioca à deterioração fisiológica pós‑colheita

Marcela Tonini Venturini, Vanderlei da Silva Santos, Eder Jorge de Oliveira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi definir procedimentos para a avaliação da tolerância de genótipos de mandioca à deterioração fisiológica pós‑colheita (DFPC) e à deterioração microbiana (DM). Raízes de seis genótipos de mandioca foram avaliadas em dois experimentos, durante armazenamento em diferentes condições ambientais: alta temperatura e baixa umidade do solo; ou baixa temperatura e alta umidade do solo. As raízes foram tratadas ou não com fungicida (carbendazim) antes do armazenamento. As reações dos genótipos à DM e à DFPC foram avaliadas aos 0, 2, 5, 10, 15, 20 e 30 dias após a colheita (DAC), nas partes proximal, medial e distal das raízes. Uma escala diagramática foi proposta para avaliar sintomas não periféricos da DFPC. O tratamento com fungicida e a posição das raízes não influenciaram a expressão da DFPC; no entanto, todos os fatores apresentaram efeito significativo sobre a severidade da DM. Os genótipos diferiram quanto à tolerância à DFPC e à DM. Ambos os tipos de deterioração foram mais pronunciados durante os períodos de maior umidade e de temperaturas mais baixas. O tratamento com fungicida proporcionou maior vida de prateleira às raízes, por reduzir a severidade da DM até 10 DAC. As raízes inteiras apresentaram baixa severidade da DM e alta expressão da DFPC até 10 DAC, o que possibilitou a avaliação da DFPC sem interferência significativa dos sintomas da DM nesse período.

Palavras-chave


Manihot esculenta; triagem de genótipos; deterioração microbiana; padronização de procedimentos; vida de prateleira; condições de armazenamento

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