Melhoria na simulação do número de nós em soja

Nereu Augusto Streck, Gizelli Moiano de Paula, Felipe Brendler Oliveira, Ana Paula Schwantes, Nilson Lemos de Menezes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi melhorar a simulação do número de nós em cultivares de soja de hábito de crescimento determinado. Foi utilizado um modelo não linear que considera duas abordagens para entrada dos dados de temperatura diária do ar (temperatura média diária e temperaturas mínima/máxima diárias). Foram usados dados de número de nós na haste principal de dez cultivares de soja coletados em um experimento de campo durante três anos (de 2004/2005 a 2006/2007) em Santa Maria, RS. O número de nós foi simulado com o modelo Soydev, que tem uma função não linear de resposta à temperatura [f(T)]. A f(T) foi calculada por dois métodos: pela temperatura média diária do ar, determinada pela média aritmética entre as temperaturas mínima e máxima diárias (Soydevtmédia), e pela média entre os valores das f(T)s da temperatura mínima do ar e da temperatura máxima do ar (Soydevtmm). A raiz do quadrado médio do erro (RQME) e os desvios (simulado menos observado) foram as estatísticas usadas para avaliar o desempenho das duas versões do Soydev. A simulação do número de nós em soja foi melhor com a versão Soydevtmm, com um RQME de 0,5 a 1,4 nós. O número de nós pode ser simulado em várias cultivares de soja usando-se apenas um conjunto de coeficientes, com uma RQME entre 0,8 e 2,4 nós.


Palavras-chave


<i>Glycine max</i>; taxa de aparecimento de nós; desenvolvimento vegetativo; estádios‑V

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