Estirpes de Bradyrhizobium em simbiose com guandu‑anão em casa de vegetação e no campo

Márcia Rufini, Dâmiany de Pádua Oliveira, André Trochmann, Bruno Lima Soares, Messias José Bastos de Andrade, Fatima Maria de Souza Moreira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência simbiótica de estirpes de bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero Bradyrhizobium com guandu‑anão. Os experimentos foram conduzidos em vasos de Leonard, em vasos com solo e em campo. Foram testadas 11 estirpes em vasos de Leonard, e as que apresentaram maior eficiência em promover o crescimento do guandu‑anão foram avaliadas em vasos com solo (Latossolo Vermelho‑Amarelo e Cambissolo) e em campo (Latossolo Vermelho‑Amarelo). Em todos os experimentos, os tratamentos foram comparados a dois controles positivos (estirpes aprovadas como inoculantes para as cultivares de guandu‑anão BR 2003 e BR 2801) e a duas testemunhas sem inoculação, uma com alta concentração de N mineral, e a outra, a depender do experimento, sem N mineral (solo) ou com baixa concentração de N (vasos de Leonard). Algumas estirpes proporcionaram crescimento vegetal semelhante ou superior às estirpes‑referência e às testemunhas em vaso de Leonard. Em vasos com solo, o tipo de solo influenciou os tratamentos. No campo, não houve diferença entre os tratamentos, e as estirpes nativas promoveram bom crescimento. O guandu‑anão é capaz de estabelecer associação simbiótica com bactérias fixadoras de N2, e a estirpe UFLA 03‑320 apresenta potencial para ser recomendada para a cultura junto com a estirpe BR 2801.

Palavras-chave


Cajanus cajan; fixação biológica de nitrogênio; inoculante

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