Competição de variedades e híbridos de capim-elefante (Pennisetum purpureum) em um solo hidromórfico de Sete Lagoas, Minas Gerais

Margarida M. de Carvalho, Otto Luiz Mozzer, Edywald Soeiro Emrich, Vicente de P. M. Gontijo

Resumo


Doze variedades e híbridos de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) foram comparadas em um solo hidromórfico de Sete Lagoas, Minas Gerais, em termos de produção de matéria verde, matéria seca e relação folha: caule. São apresentadas as produções referentes a dois períodos de verão e dois períodos de inverno, bem como os teores médios de matéria seca e proteína nas folhas, colmos e planta integral, sob dois diferentes intervalos de corte. Nos períodos de verão, a variedade que alcançou maior produtividade foi o Mineiro, com 117,0 e 21,4 t/ha, respectivamente, de matéria verde e matéria seca no verão de 1967/68; no verão de 1968/69 obteve 180 t/ha de matéria verde e 30 t/ha de matéria seca. As variedades Napier de Goiás, Mole de Volta Grande, Costa Rica e Albano, embora inferiores ao Mineiro, apresentaram produções muito boas nestes períodos. As menores produções de matéria verde e matéria seca, nos dois períodos, foram obtidas pelo Porto Rico 534 e Porto Rico. Nos períodos de inverno, as variedades mais produtivas foram Mineiro, Mole de Volta Grande e Napier de Goiás, sendo quo o Mineiro se destacou sempre com produções mais elevadas, tendo produzido 15,3 e 20,3 t/ha de matéria verde, respectivamente, nos invernos de 1967 e 1968.


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