Requeima das folhas da castanheira do Pará (Bertholletia excelsa) causada por Phytophthora heveae

Fernando Carneiro de Albuquerque, Maria de Lourdes Reis Duarte, Gustavo Roberto Manço, Hércules Martins e Silva

Resumo


É relatado o estudo conduzido no Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Norte (IPEAN), em Belém, Pará, para identificar o agente patogênico de moléstia observada em viveiros experimentais de mudas, enxertadas de poucos meses, de castanheira do Pará (Bertholletia excelsa H.B.K.) e caracterizada por manchas e queima das folhas e hastes jovens. Através do estudo das estruturas mais importantes e de ensaios de patogenicidade com as culturas obtidas, foi comprovado que se tratava do fungo Phytophthora heveae Thomp. É a primeira vez que esse ficomiceto é assinalado na América do Sul. A castanheira do Pará passa a ser novo hospedeiro desse fitopatógeno. Os maiores prejuízos resultaram do ataque em plantas enxertadas no primeiro ano de desenvolvimento, porque acarretou a morte de cerca de 40% das plantas. A enfermidade pode ser controlada por aplicações de fungicidas cúpricos (Cuprosan 0,5%) e folcids (Difolatan 80 - 0,5%).


Palavras-chave


Patogenicidade; Phytophthora sistemática; oósporo; oxicloreto de cobre; folcid; cacau; batatinha; controle através de fungicidas e condições ambientais

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