Toxidez de metais em plantas. I. Caracterização de toxidez de manganês em cafeeiros
Resumo
Plântulas de cafeeiro (Coffea arabica L.) cv. Catuaí Vermelho, brotadas em caixas de areia, foram usadas, no presente trabalho, com o objetivo de se determinar e caracterizar a toxidez do Mn nos cafeeiros. A absorção de Mn foi proporcional à quantidade de Mn adicionado na solução, e as injúrias nas plantas foram proporcionais à absorção de Mn. A equação de regressão para o Mn nas folhas (Y = µg/g de Mn), quando correlacionada com a solução (mg/l de Mn), foi: Y = 352,59 + 132,59 (Mn sol.) (R = 0,965***). A concentração, nas folhas, de solução contendo 20 mg/l de Mn variou de 2.500 a 2.800 µg/g de Mn e foi associada com os 25% da diminuição de crescimento das plantas. A equação de regressão para peso seco (Y = g/planta), quando correlacionada com o Mn das folhas (µg/g de Mn), foi: Y = 213,41 - 0,022 (Mn foliar) (R = 0,613*). O máximo desenvolvimento da planta foi associado com a relação Mn/Fe, nas folhas, de 7,64, e decresceu para 25% do máximo quando a relação aumentou para 18. O excesso de Mn na solução diminuiu a absorção de Fe e Ca, mas não afetou o B, Zn, Mg e N - total nas folhas. A clorofila nas folhas aumentou para o máximo de concentração de 2,6 mg por g de tecido fresco quando o Mn foliar aumentou para 2.580 µg/g. Concentrações de Mn foliar de 1.200 e 2.600 µg/g foram correlacionadas com sintomas de toxidez "médio" e "muito severo", respectivamente. Os sintomas de toxidez de Mn foram notados nas folhas mais jovens, pela clorose marginal e por alguns pontos necróticos que apareceram no limbo.
Palavras-chave
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