A fertilidade do solo e sua relação com a produção, o peso e a composição química das sementes de milho
Resumo
Estudou-se a relação entre dois níveis de fertilidade do solo com a produção, o peso e a composição química das sementes de milho (Zea mays L.), num experimento com doze cultivares, na Fazenda Agroceres, Município de Santa Cruz das Palmeiras, SP, em solos que apresentavam dois níveis de fertilidade bem distintos. Para o solo de maior fertilidade, fez-se, segundo as exigências da cultura do milho e baseado na análise química do solo, adubação contendo N, P, K, B, Cu, Mo e Zn; para o nível mais baixo de fertilidade não se fez adubação. No ensaio de campo, foram estudados também os efeitos sobre o número de plantas quebradas e/ou acamadas, o número de espigas sadias e o número de espigas atacadas por pragas e/ou moléstias. O peso das sementes, a proteína solúvel, os açúcares redutores, a matéria graxa e a matéria seca foram determinados em duas épocas. Analisando-se os dados e interpretando-se os resultados, observou-se que: a) o nível mais alto de fertilidade do solo proporcionou uma maior produção, maior número de espigas sadias e também maior peso das sementes, não ocorrendo o mesmo em relação à composição química das sementes, a qual apresentou valores semelhantes para os dois níveis de fertilidade; b) o número de plantas quebradas e/ou acamadas foi maior para o nível de fertilidade menor; enquanto que o número de espigas sadias foi maior no solo de maior fertilidade e c) de maneira geral, o comportamento entre as cultivares foi semelhante para as características estudadas.
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