Qualidade fisiológica de sementes de soja cultivares Bragg. U.F.V.-1. e comportamento das plantas no campo

Julio Marcos Filho

Resumo


A influência da qualidade fisiológica de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill), cultivares Bragg e U.F.V. -1, sobre o desempenho das plantas no campo foi estudada no Laboratório de Sementes e no Campo Experimental do Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP, durante os anos agrícolas de 1977/1978 e 1978/1979. As duas cultivares foram representadas por materiais de diferentes procedências. Após a recepção e classificação das sementes pelo tamanho, foram efetuadas diversas determinações para avaliar qualidade fisiológica, ou seja, teste de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento rápido, comprimento da raiz primária e do hipocótilo e velocidade de emergência. Foram, também, determinados índices de vigor com base nos dados de germinação, primeira contagem e envelhecimento rápido. O desenvolvimento das plantas e a produção foram avaliados através de ensaios de campo, instalados em novembro de 1977 e de 1978, em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições. Efetuou-se a semeadura de modo a permitir a obtenção de populações semelhantes para cada material (qualidade) das duas cultivares. Nestes ensaios foram obtidos dados de percentagem de emergência, "stand" final, número de racemos por planta e produção de grãos. Os resultados obtidos permitiram concluir que as diferenças de qualidade fisiológica entre as sementes podem influenciar na percentagem de emergência e desenvolvimento inicial das plantas, mas não afetam a produção.


Palavras-chave


Glycine max (L.) Merrill; sementes; qualidade fisiológica; desempenho no campo

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