Efeito da utilização de sementes de soja manchadas pelo vírus do mosaico comum, sobre a emergência, rendimento e percentagens de sementes colhidas com mancha

Álvaro Manuel Rodrigues Almeida

Resumo


Sementes oriundas de plantas de soja (Glycine max (L.) Merrill) infectadas com o vírus do mosaico comum, apresentam-se frequentemente manchadas. Estabelecer qual a quantidade dessas sementes que pode ser aceitável na produção de sementes para plantio, tem sido uma preocupação de produtores, instituições de pesquisa etc. O objetivo deste trabalho foi determinar qual a percentagem máxima de sementes manchadas que podem ser utilizadas para o plantio e que apresentem baixo índice de plantas infectadas e baixa percentagem de sementes com mancha, na colheita. Sementes com 0, 10, 20, 40, 80 e 100% de grãos manchados foram plantadas em dois experimentos, localizados perto de Londrina e Maravilha, no Estado do Paraná. Nenhum efeito foi observado na germinação das sementes. A transmissão do vírus pelas sementes ocorreu em todos os tratamentos, exceto naquele em que foram utilizadas sementes não manchadas. De acordo com os resultados alcançados e com a qualidade das sementes obtidas, recomenda-se usar, para plantio, sementes livres dessa anomalia, podendo-se tolerar, se necessário, lotes de sementes com até 20% de grãos manchados.


Palavras-chave


sementes de soja manchadas; vírus do mosaico comum

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