Competição de híbridos de abacaxi com a cultivar Pérola (Ananas comosus (L) Merr.)

Ricardo Sérgio Sarmento Gadêlha

Resumo


Neste trabalho procedeu-se ao estudo de competição entre os híbridos de abacaxi (Ananas comosus (L) Merr.) 3607, 1190 e 910, com a cultivar Pérola, a mais plantada nas regiões da exploração. O híbrido 3607 mostrou-se superior aos demais híbridos e à cultivar Pérola, com significância a 1%para: peso do fruto, com a média de 1156 g; diâmetro transversal do fruto com 11,8 cm; peso da coroa, com 77 g; acidez total de 1,14% de média e número de folhas com a média de 34,4 folhas por planta. A cultivar Pérola foi superior aos demais tratamentos ao nível de 1% para: diâmetro longitudinal do fruto, com a média de 15,6 cm; sólidos solúveis totais com a média de 13.57° Brix, e altura da planta com a média de 74,4 cm. O híbrido 1190 foi o que apresentou o maior comprimento de coroa com a média de 21,06 cm, em relação aos demais tratamentos, ao nível de 1% de significância. Com relação ao início da floração, o híbrido 1190 foi o mais tardio, ao nível de 1%, em relação aos outros tratamentos, apresentando u'a média de 558 dias do plantio à floração e o híbrido 3607, o mais precoce, com a média de 520 dias. Por sua forma cilíndrica perfeita, o híbrido 3607 apresenta grandes possibilidades para o aproveitamento industrial, principalmente para a fabricação de compotas.


Palavras-chave


abacaxi; genética; híbridos; cultivar Pérola; competição

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