Radícula de malte na alimentação de suínos em crescimento e terminação

Claudio Bellaver, Elias Tadeu Fialho, José Fernando da Silva Protas, Paulo Cezar Gomes

Resumo


Em 1983, na Cooperativa Agrária Ltda, município de Guarapuava, PR, realizou-se um experimento com objetivo de determinar o melhor nível de inclusão de radícula de malte em rações para suínos em crescimento e terminação, com peso vivo inicial de 24,79 ± 0,14 kg e final de 90,28 ± 1,63 kg. Os tratamentos, dispostos em delineamento inteiramente casualizado, foram representados por níveis de inclusão de 0%, 7%, 14%, 21% e 28% de radícula de malte, com quatro repetições por tratamento e seis animais por unidade experimental. Considerando o período experimental total, obteve-se um efeito linear (P < 0,05) para o ganho de peso diário médio (GPDM = 757,8000 - 5,7214  X; R2 = 0,52) e conversão alimentar (CA = 2,9610 + 0,0255 X; R2 = 0,80). Regressões lineares decrescentes (P < 0,05) foram obtidas para as variáveis: rendimento de carcaça fria, peso de pernil, matéria seca digestível, retenção de nitrogênio e coeficiente de digestibilidade da proteína bruta. Regressões cúbicas (P <0,05) foram calculadas para as energias disgestível e metabolizável. Constatou-se que, economicamente, a radícula de malte não deve ser utilizada para suínos, quando as condições existentes forem semelhantes às deste experimento.


Palavras-chave


cevada; subproduto; fibra

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