Nodulação da soja em plantio direto em comparação com plantio convencional
Resumo
Em Latossolo Roxo Distrófico, em dois locais em Londrina, avaliou-se a nodulação de soja, após seis anos de plantio direto e preparo convencional do solo em rotação com soja (Glycine max (L.) Merrill)-trigo (Triticum aestivum L.)-soja, com milho (Zea mays L.)-trigo-soja e com algodão (Gossypium hirsutum)-trigo-soja; em rotação soja-trigo-soja avaliou-se a nodulação também após sete anos. Em Latossolo Vermelho-Escuro, em Carambeí, após dois anos de plantio direto, fez-se a mesma avaliação na rotação tremoço-milho-triticale-soja. Maior nodulação ocorreu em plantio direto do que em convencional, atingindo até 2,5 vezes maior peso seco de nódulos. As diferenças encontradas na sucessão soja-trigo-soja, em Londrina, foram menores. Verificou-se a distribuição de nódulos de soja por camadas de 10 cm no perfil do solo, após quatro anos de plantio direto, em Latossolo Roxo Distrófico, em Londrina, Em plantio direto, ocorreram 69% dos nódulos na camada de 0-20 cm, e o restante distribuído até a profundidade de 60 cm. Em plantio convencional, 85% dos nódulos ocorreram nos primeiros 20 cm, e o restante até a camada de 40-50 cm. Discutem-se as possíveis causas que beneficiaram a nodulação em plantio direto. Os resultados obtidos, nas condições estudadas, levam a esperar maior estabilidade na fixação biológica de nitrogênio em plantio direto do que em plantio convencional.
Palavras-chave
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