Efeitos da concorrência de ervas daninhas na produção do sorgo granífero

José Ricardo Machado, Daniel A. Salati Marcondes, João Nakagawa, Ciro Antonio Rosolem

Resumo


O presente estudo foi levado a efeito em um solo classificado como Terra Roxa Estruturada, nos anos agrícolas de 1978/79, 1979/80 e 1980/81, com o objetivo de estudar os efeitos da época de execução de carpas e da competição de ervas daninhas com a cultura do sorgo. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso, com oito tratamentos: 1) sem carpas; 2) carpa aos 15 dias após a emergência do sorgo (DAES); 3) carpas aos 15 e 30 DAES; 4) carpas aos 15,30 e 45 DAES; 5) carpas aos 15, 30, 45 e 60 DAES; 6) carpas aos 30 DAES; 7) carpas aos 30 e 45 DAES; 8) carpa aos 45 DAES. As produções de grãos dos tratamentos que receberam carpas não diferem entre si significativamente, porém foram superiores às do tratamento que não as recebeu. Quando se permitiu ao sorgo desenvolver-se sem a competição do mato, houve aumento de peso e número de panículas por hectare resultando em maior produção de grãos. Uma carpa efetuada 15 dias após a emergência do sorgo foi suficiente para uma produção equivalente a do tratamento que recebeu maior número de carpas.

 


Palavras-chave


Sorghum bicolor; ervas daninhas; carpas

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